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Apagão deixa 61% dos moradores sem luz em Embu-Guaçu, na Grande SP
Mais da metade da população segue sem energia após fortes chuvas e ventos causados por ciclone extratropical.
Mais da metade dos moradores da cidade de Embu-Guaçu, na região metropolitana de São Paulo, ainda enfrenta falta de energia elétrica devido às fortes chuvas e ventos intensos provocados pela passagem de um ciclone extratropical no estado. Na tarde deste sábado, a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na Grande São Paulo, informou que 61% dos moradores de Embu-Guaçu permaneciam sem luz.
Na última quarta-feira (10), cerca de 67 mil habitantes ficaram totalmente sem energia, segundo a concessionária. Ontem, parte do serviço foi restabelecida, reduzindo o número de clientes sem luz para 17%. No entanto, neste sábado, o índice voltou a subir, tornando Embu-Guaçu a cidade mais afetada pela interrupção do abastecimento na região metropolitana.
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A Enel foi procurada pela Agência Brasil para explicar o aumento no número de clientes sem energia. Segundo nota da companhia, o crescimento ocorreu porque foi necessário desligar a rede para realizar reparos.
"A Enel Distribuição São Paulo esclarece que, devido aos reparos para garantir a segurança das equipes, em alguns casos é necessário desligar a rede para reconstrução", informou a empresa.
Na última quinta-feira (11), a prefeitura de Embu-Guaçu utilizou suas redes sociais para criticar a concessionária, comunicando que notificou a empresa e exigiu respostas imediatas.
“Embu-Guaçu vive neste momento uma situação inaceitável. Após os fortes ventos do dia 10 de dezembro, 78,16% das residências do nosso município continuam sem energia elétrica. Isso afeta famílias, comércios, serviços essenciais e, principalmente, pessoas que dependem de equipamentos para sobreviver”, escreveu a prefeitura no Instagram.
“Queremos explicações técnicas claras sobre o que aconteceu, um plano de ação com prazos, equipes e responsabilidades, além da atualização completa dos bairros afetados. Não é razoável, não é justificável e não vamos aceitar a demora no restabelecimento de um serviço essencial. Energia elétrica não é favor, é obrigação contratual da concessionária, assegurada por lei”, conclui a nota da administração municipal.
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