Geral

BNDES aprova R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA

Banco de fomento atendeu quase 100% dos pedidos de crédito de empresas impactadas pelo aumento de tarifas norte-americanas

11/12/2025
BNDES aprova R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA
BNDES aprova R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA - Foto: Reprodução / Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas brasileiras prejudicadas pelo aumento de tarifas imposto pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos exportados pelo Brasil.

O valor representa o atendimento de 99,75% de todos os pedidos de crédito protocolados no banco de fomento desde 18 de setembro, cuja demanda totalizou R$ 16,22 bilhões.

Ao todo, foram realizadas 1.131 operações de crédito, sendo 810 destinadas a micro, pequenas e médias empresas. Do total aprovado, R$ 8,37 bilhões foram destinados à linha Giro Diversificação, que incentiva a busca por novos mercados; R$ 7,48 bilhões para a linha Capital de Giro, voltada a despesas gerais; e R$ 295,6 milhões para a linha Bens de Capital.

“Com agilidade e competência, o BNDES cumpriu a missão dada pelo presidente Lula de apoiar as empresas exportadoras brasileiras e fornecedores diante das medidas tarifárias impostas de maneira unilateral e injustificada. O tempo para a aprovação do crédito no Brasil Soberano pelo BNDES foi de apenas 26 dias, sete vezes mais rápido do que a média. Uma atuação fundamental para garantir a manutenção dos empregos no Brasil”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota à imprensa.

Segundo o banco, as aprovações foram distribuídas entre os setores: R$ 12,4 bilhões para a indústria de transformação, R$ 2 bilhões para comércio e serviços, R$ 1 bilhão para agropecuária e R$ 203 milhões para a indústria extrativa.

O Estado de São Paulo liderou as aprovações, com R$ 4,7 bilhões, seguido por Santa Catarina (R$ 2,3 bilhões), Rio Grande do Sul e Paraná (R$ 2 bilhões cada), Minas Gerais (R$ 1,1 bilhão) e Bahia (R$ 500 milhões).