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Custo da cesta básica recua em 24 capitais em novembro, aponta Dieese

Macapá, Porto Alegre e Maceió lideram quedas; São Paulo mantém cesta mais cara do país

09/12/2025
Custo da cesta básica recua em 24 capitais em novembro, aponta Dieese
Custo da cesta básica recua em 24 capitais em novembro, aponta Dieese

O valor da cesta básica registrou queda em 24 das 27 capitais brasileiras pesquisadas em novembro de 2025, conforme levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores reduções ocorreram em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%) e Maceió (-3,51%). Por outro lado, as maiores altas foram observadas em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%).

Segundo o Dieese, São Paulo permanece como a capital com a cesta mais cara, custando R$ 841,23, seguida por Florianópolis (R$ 800,68) e Cuiabá (R$ 789,98). Já os menores valores foram registrados em capitais do Norte e Nordeste, como Aracaju (R$ 538,10) e Maceió (R$ 571,47).

Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário para cobrir as despesas de uma família de quatro pessoas. Em novembro, esse valor foi de R$ 7.067,18, o equivalente a 4,66 vezes o salário mínimo vigente (R$ 1.518,00). "Em outubro, o valor necessário era de R$ 7.116,83", comparou o Dieese.

O levantamento aponta ainda que o trabalhador remunerado pelo piso nacional precisou, em média, de 98 horas e 31 minutos para adquirir a cesta básica em novembro, tempo inferior ao registrado em outubro (100 horas e 19 minutos). O comprometimento do salário mínimo líquido com a compra dos alimentos essenciais caiu para 48,41%, ante 49,29% no mês anterior.

Em relação aos produtos da cesta, arroz agulhinha, açúcar e batata apresentaram reduções de preço na maioria das capitais pesquisadas.