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China exige que Japão pare de interferir em exercícios militares
Governo chinês acusa Japão de ameaçar segurança aérea durante operações navais próximas a Okinawa.
O Ministério das Relações Exteriores da China exigiu neste domingo (7) que o Japão cesse imediatamente as ações que interrompem exercícios militares de rotina realizados pelas forças chinesas.
"Instamos o Japão a cessar imediatamente suas ações perigosas que perturbam os exercícios militares normais da China, e a parar com qualquer propaganda irresponsável e manipulação política", afirmou o órgão em comunicado oficial.
A manifestação é uma resposta à acusação feita pelo Ministro da Defesa japonês, Shinjiro Koizumi, de que caças chineses, operando a partir do porta-aviões Liaoning, teriam realizado "ataques por radar" contra aeronaves F-15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão em águas internacionais a sudeste de Okinawa, no sábado (6).
Segundo a Marinha chinesa, aeronaves militares japonesas se aproximaram da área de um exercício naval previamente anunciado, representando uma grave ameaça à segurança aérea.
O Ministério das Relações Exteriores chinês também rebateu as alegações japonesas sobre "orientação por radar", classificando-as como "uma distorção da verdade, tentativa de transferir a culpa, aumentar as tensões e enganar a comunidade internacional".
"A verdade é clara: o maior risco para a segurança marítima e aérea reside no frequente reconhecimento e interferência de aeronaves militares japonesas nas atividades militares normais da China", reforçou o comunicado.
De acordo com a Marinha da China, um grupo de navios liderado pelo porta-aviões Liaoning realizou exercícios planejados com caças de convés na área a leste do Estreito de Miyako, em uma região previamente anunciada.
"Durante este período, as aeronaves da Força de Autodefesa do Japão se aproximaram repetidamente da área de exercícios da Marinha chinesa, criando interferências que afetaram seriamente a realização dos exercícios regulares e comprometeram seriamente a segurança dos voos", declarou a Marinha.
O comunicado conclui que "a Marinha chinesa tomará as medidas necessárias, de acordo com a lei, para proteger decisivamente sua segurança, direitos legais e interesses".
Por Sputnik Brasil
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