Ataques russos com mísseis, drones e artilharia durante a noite e neste domingo (7) mataram pelo menos quatro pessoas na Ucrânia, em meio ao terceiro dia de conversas entre autoridades americanas e ucranianas para tentar encerrar a guerra.

De acordo com autoridades locais, um homem morreu em um ataque de drones na região norte de Chernihiv, na noite de sábado (6). Já na cidade central de Kremenchuk, um ataque combinado de mísseis e drones provocou cortes de energia e água. Kremenchuk é sede de uma das principais refinarias de petróleo da Ucrânia e importante centro industrial.

Kiev e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de tentar incapacitar a rede elétrica ucraniana, negando aos civis acesso a aquecimento, luz e água corrente pelo quarto inverno consecutivo — estratégia que as autoridades ucranianas chamam de “uso do frio como arma”.

Segundo o gabinete do procurador regional, três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas neste domingo após ataque de artilharia por soldados russos na região de Kharkiv.

Os ataques ocorreram após o presidente ucraniano, Volodimir Zelenskyi, relatar na noite de sábado uma “conversa telefônica significativa” com autoridades americanas envolvidas em negociações com uma delegação ucraniana na Flórida.

“A Ucrânia está determinada a continuar trabalhando de boa fé com o lado americano para realmente alcançar a paz”, escreveu Zelenskyi nas redes sociais.

No sábado, durante o Fórum de Defesa Nacional Reagan, o enviado dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que os esforços para acabar com a guerra estavam nos “últimos 10 metros”.

Segundo Kellogg, um acordo depende de duas questões pendentes: território, principalmente Donbass (Donetsk e Luhansk), e a Usina Nuclear de Zaporíjia. Kellogg, que deve deixar o cargo em janeiro, não participou das negociações na Flórida. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.