O dólar abriu esta sexta-feira, 5, em leve baixa no mercado à vista, ampliando as perdas de 0,91% acumuladas nas últimas três sessões. O movimento ocorre diante da expectativa de um novo corte de 25 pontos-base nos juros dos Estados Unidos na próxima semana, cenário que favorece moedas de países emergentes, como o real. Na abertura, a moeda norte-americana registrou queda de 0,19%, cotada a R$ 5,3005.

Com a agenda econômica doméstica esvaziada, os investidores voltam as atenções para os EUA, onde será divulgado, ao meio-dia, o índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), principal referência de inflação para o Federal Reserve (Fed). Mesmo atrasado pelo shutdown, o dado pode reforçar a expectativa de flexibilização monetária pelo banco central norte-americano.

No Brasil, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) recuou 0,48% em outubro, após queda de 0,24% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve variação positiva de 0,01% em novembro, após queda de 0,03% em outubro, ficando abaixo do piso das projeções, que variavam entre 0,09% e 0,49%.

O Ministério de Minas e Energia propôs uma redução de 33% no orçamento do Programa Luz Para Todos em 2026, que passaria para R$ 2,63 bilhões. A proposta está em consulta pública até 22 de dezembro.

No cenário internacional, a China divulgou hoje comunicados oficiais destacando o fortalecimento da cooperação com a França nos setores de energia nuclear, agricultura e alimentos, durante a visita de Estado do presidente francês, Emmanuel Macron, ao país.

Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que o país continuará fornecendo petróleo à Índia sem interrupções, mesmo diante das sanções impostas pelos EUA.