Geral
Presidentes de China e França prometem cooperação em crises e comércio
Em visita oficial, Macron e Xi Jinping reforçam laços para enfrentar desafios globais e ampliar parcerias econômicas
China e França reafirmaram o compromisso de ampliar a cooperação em temas globais, como a guerra na Ucrânia e o comércio internacional, em meio à preparação de Paris para assumir a presidência do Grupo dos Sete (G7) em 2026.
O presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se nesta quinta-feira com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, durante visita de Estado de três dias dedicada a fortalecer relações comerciais e diplomáticas.
França busca apoio chinês para cessar-fogo na Ucrânia
Macron instou Pequim a exercer influência sobre a Rússia para viabilizar um cessar-fogo na Ucrânia, após recentes avanços diplomáticos em torno de um plano de paz liderado pelos Estados Unidos.
"Enfrentamos o risco de desintegração da ordem internacional que garantiu décadas de paz. Nesse contexto, o diálogo entre China e França é mais essencial do que nunca", destacou Macron.
O líder francês acrescentou: "Espero que a China se junte ao nosso apelo por, no mínimo, uma moratória nos ataques a infraestruturas críticas."
Em resposta, Xi Jinping afirmou que "a China apoia todos os esforços em prol da paz" e defendeu um acordo aceitável para todas as partes, sem, no entanto, responder diretamente ao pedido francês. Desde 2022, Pequim tem oferecido respaldo diplomático e econômico a Moscou.
Ajuda humanitária para Gaza
Xi Jinping anunciou a destinação de US$ 100 milhões para enfrentar a crise humanitária em Gaza e manifestou apoio à reconstrução do território.
Confiança política e ampliação do comércio bilateral
O presidente chinês ressaltou a importância de fortalecer a confiança política mútua e destacou a "independência" de cada país. "China e França devem erguer a bandeira do multilateralismo e ficar do lado certo da história", afirmou Xi.
Na área econômica, Xi anunciou que os dois países concordaram em expandir a cooperação nos setores aeroespacial, aeronáutico e de energia nuclear, além de explorar novos segmentos como indústrias verdes e inteligência artificial. Foram assinados 12 acordos, incluindo parcerias para conservação de pandas e intercâmbio em educação superior e pesquisa.
Em 2023, a União Europeia registrou déficit comercial superior a 300 bilhões de euros com a China. Especificamente, a China representa 46% do déficit comercial total da França.
Fonte: Associated Press.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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