Geral
Itália flexibiliza entrada de ítalo-brasileiros para trabalho
Novo decreto-lei do governo Meloni contempla mais 6 países
O governo da Itália aprovou um decreto-lei que flexibiliza a entrada de ítalo-descendentes do Brasil e de outros seis países que tenham um contrato de trabalho válido.
A medida também contempla pessoas de ascendência italiana residentes na Argentina, nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá, na Venezuela e no Uruguai.
Meses após restringir a obtenção da cidadania por direito de sangue, a nova proposta do vice-premiê e ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani permite que nativos dos sete países obtenham vistos de emprego na Itália além do sistema de cotas que regulamenta a entrada de trabalhadores de fora da União Europeia.
Para o triênio entre 2026 e 2028, esse mecanismo prevê um limite de 497.550, porém ítalo-brasileiros poderão receber vistos fora dessa cota, em mais uma ação do governo italiano para enfrentar a escassez de mão de obra em um país com população em queda e cada vez mais idosa.
Para se beneficiar da flexibilização, os interessados precisam ter um contrato de trabalho válido no país europeu e a comprovação de sua ascendência italiana.
Para selecionar os sete países contemplados, o decreto teve como base o número de cidadãos italianos residentes no exterior até 31 de dezembro de 2024. Neste sentido, o Brasil apareceu em segundo lugar, com 682,3 mil, atrás da Argentina, com 989,9 mil. A lista prossegue com Estados Unidos (241.056), Austrália (166.848), Canadá (148.251), Venezuela (116.396) e Uruguai (115.658).
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