A inflação na zona do euro voltou a acelerar em novembro, alcançando 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice ficou ligeiramente acima do registrado no mês anterior e se distancia da meta de 2% definida pelo Banco Central Europeu, segundo dados do Eurostat.

O principal fator para o aumento foi a menor queda nos preços da energia e uma elevação moderada de 3,5% nos preços dos serviços. Já a inflação subjacente permaneceu estável em 2,4%, conforme as estatísticas oficiais do bloco.

Paralelamente, a taxa de desemprego na zona do euro subiu para 6,4% em outubro, um décimo de ponto percentual acima de setembro. Em toda a União Europeia, a taxa permaneceu em 6%.

No total, mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no bloco, incluindo um elevado índice de desemprego entre os jovens.

Enquanto inflação e desemprego avançam, líderes europeus adiaram a decisão sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, evitando aprovar o empréstimo de € 140 bilhões. O compromisso foi atender apenas às necessidades urgentes de Kiev até 2026, em meio a dúvidas jurídicas e riscos de retaliação por parte de Moscou.

Por Sputnik Brasil