O Brasil encerrou outubro com um déficit de US$ 5,1 bilhões (R$ 27,4 bilhões) nas contas externas, conforme dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Banco Central. Apesar do saldo permanecer negativo, o resultado representa uma melhora significativa em comparação ao mesmo período de 2023, quando o déficit superou US$ 7,3 bilhões (R$ 39,3 bilhões).

A redução foi impulsionada principalmente pelo avanço expressivo do superávit comercial, que aumentou cerca de US$ 3 bilhões (R$ 16,1 bilhões) na comparação anual. Esse crescimento ajudou a compensar, ao menos em parte, a expansão das remessas de lucros e juros ao exterior, que pressionaram a conta de renda primária.

No acumulado de 12 meses até outubro, entretanto, o déficit em transações correntes voltou a crescer, atingindo US$ 76,7 bilhões (R$ 413 bilhões), o equivalente a 3,48% do PIB. Um ano antes, o indicador estava em 2,57% do PIB. A reversão da tendência ocorreu em 2024, quando a conta de renda primária passou a registrar volumes mais elevados de pagamentos ao exterior.

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Por Sputnik Brasil