Os medicamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro foram entregues nesta sexta-feira (21) à Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, onde ele permanece preso preventivamente. De acordo com seus advogados, Bolsonaro apresenta saúde debilitada, com episódios diários de soluço gastroesofágico e falta de ar, além de fazer uso de remédios que atuam no sistema nervoso central.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão preventiva do ex-presidente após a convocação de uma vigília para este sábado (22) nas proximidades da residência onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. O ministro também foi informado sobre uma tentativa do réu de romper a tornozeleira eletrônica.

Na decisão, Moraes garantiu a Bolsonaro o direito a atendimento médico em tempo integral.

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A Superintendência da Polícia Federal em Brasília está localizada próxima ao Setor Hospitalar Sul, onde funciona o hospital DF Star, referência para o tratamento de saúde de Bolsonaro.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da chamada trama golpista. As penas dos réus podem começar a ser executadas nas próximas semanas.

Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, imposta após descumprimento de medidas cautelares estabelecidas pelo STF. Ele estava obrigado a usar tornozeleira eletrônica, proibido de acessar embaixadas e consulados, manter contato com autoridades estrangeiras e utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por meio de terceiros.