O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (data do evento, se disponível), durante a abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, que o Brasil deverá registrar, nos próximos quatro anos, os menores índices de inflação e de média da taxa de desemprego em sua história recente.

"Em quatro anos, teremos a menor inflação e a menor média da taxa de desemprego", declarou Haddad. O ministro também criticou a falta de destaque para esses avanços nas redes sociais e na imprensa, ressaltando que "essas conquistas não serão vistas em jornais".

Haddad destacou ainda a recuperação do crescimento econômico do País, comparando o atual cenário com períodos anteriores. Segundo ele, "desde 2010, o índice de crescimento vem decrescendo e tem sido sofrível".

Apesar dos avanços e do retorno do Brasil ao ranking das 10 maiores economias do mundo, Haddad ressaltou a persistência da desigualdade social: "Não adianta o Brasil estar entre as 10 maiores economias do mundo e ser um dos 10 países mais desiguais".

O ministro também celebrou a aprovação unânime do projeto de ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR). "Isenta quem ganha menos e tributa o andar de cima", afirmou.

O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Janja Lula da Silva, do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Também participaram o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges.