O Sudão do Sul voltou a exportar petróleo bruto após uma paralisação emergencial causada por ataques de drones na semana passada.

Os ataques, atribuídos às Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) — grupo paramilitar envolvido em conflito pelo controle do Sudão desde 2023 —, atingiram as instalações de processamento de Heglig e Al Jabalyn, resultando na morte de um funcionário. A retomada das exportações é considerada vital para a economia do Sudão do Sul, país sem saída para o mar e altamente dependente da infraestrutura sudanesa para escoar sua produção petrolífera.

A crise ganhou novo destaque após declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que trabalhará com a Arábia Saudita, o Egito e outros países do Oriente Médio para estabilizar o Sudão. Trump classificou o país como cenário de "atrocidades tremendas", descrevendo-o como "o lugar mais violento da Terra" e palco da "maior crise humanitária do mundo".

Segundo autoridades do Sudão do Sul, líderes dos dois países estão articulando o envolvimento de uma terceira nação para evitar novos ataques da RSF contra a infraestrutura petrolífera.

Com informações da Associated Press.