O incêndio que destruiu a fábrica de descartáveis Ultraplast, localizada no Distrito Industrial de Maceió, teve início na sala de bobinas de polietileno — material altamente inflamável, composto por carbono e hidrogênio. A informação foi confirmada neste sábado (11) pelo major Osmar Brandão, supervisor de Operações do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL).

De acordo com o oficial, as equipes permanecem no local realizando o trabalho de rescaldo, com o objetivo de identificar e eliminar possíveis focos de incêndio ainda ativos sob os escombros. “A estrutura foi comprometida em quase toda a sua totalidade. Vamos utilizar uma retroescavadeira para iniciar a remoção dos entulhos e garantir a segurança da área”, explicou o major Brandão.

A fábrica ficou praticamente destruída, e o que restou da construção apresenta risco de colapso devido à alta temperatura e à intensidade das chamas. O incêndio, que mobilizou diversas viaturas e equipes do CBMAL, foi controlado após várias horas de combate ininterrupto.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação chegou ao local cerca de três minutos após o acionamento, o que foi decisivo para evitar uma tragédia maior. “A resposta rápida foi fundamental para impedir que o fogo se alastrasse para outras áreas e para garantir que não houvesse vítimas”, acrescentou o supervisor.

O trabalho de rescaldo — etapa final de controle do incêndio — deve continuar pelos próximos dias, até que o local seja considerado totalmente seguro. Durante esse processo, os bombeiros removem materiais que possam reacender as chamas e auxiliam na avaliação estrutural do espaço.

A Ultraplast atuava na produção de embalagens e produtos plásticos descartáveis. As causas exatas do incêndio ainda serão apuradas pela perícia técnica. Um laudo detalhado deve apontar se houve falha humana, elétrica ou algum outro fator que tenha contribuído para o início das chamas.