Geral
Imprensa internacional coloca Fernanda Torres entre atrizes cotadas para o Oscar 2025
Atuação da brasileira em 'Ainda estou aqui', de Walter Salles, foi chamada de 'soberba'
Depois da exibição de "Ainda estou aqui", novo filme de Walter Salles, no último domingo (1), no Festival de Cinema de Veneza, Fernanda Torres entrou para a lista de cotadas para o Oscar 2025. O longa, baseado em livro de Marcelo Rubens Paiva, foi aplaudido durante dez minutos no evento e arrancou elogios da crítica internacional, especialmente para o trabalho de Torres.
'Ainda estou aqui': qual a história do filme que colocou Fernanda Torres no radar dos prêmios internacionais de cinema?
Entrevista: ‘Todos os crimes devem ser punidos’, diz Walter Salles sobre assassinato na ditadura militar
Sites especializados colocam a atriz brasileira entre as que podem conquistar uma vaga no Oscar 2025.
A Variety chamou a atuação de Fernanda Torres de "soberba" e "profundamente pungente". A revista fez uma lista das dez atrizes que devem disputar as cinco vagas na categoria Melhor Atriz: Angela Jolie ("Maria"), Saoirse Ronan ("The Outrun"), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascon ("Emilia Pérez"), Marianne Jean-Baptiste ("Hard Truths"), Julianne Moore ("The room next door"), Demi Moore ("The Substance"), Cynthia Erivo ("Wicked"), Fernanda Torres ("Ainda estou aqui") e June Squibb ("Thelma").
A mesma revista já tinha colocado o filme de Walter Salles entre os cinco com chances de disputar a categoria Melhor Filme Internacional.
A Indiewire diz que o trabalho da brasileira é "tão espetacular quanto sua filmografia sugere" e classifica o filme de Walter Salles como um "emocionante registro histórico do Brasil".
O site The Hollywood Reporter diz que Fernanda Torres atua com "extraordinária graça e dignidade", enquanto o Deadline diz que o longa pode colocar a atriz na disputa pelos principais pr~emios da temporada.
Em "Ainda estou aqui", Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, mulher que se viu obrigada a criar sozinha os cinco filhos depois que o marido, o deputado Rubens Paiva, foi preso, torturado e morto por agentes da ditadura militar. Eunice lutou para que o desaparecimento do marido fosse investigado pelo Estado brasileiro, mas foi só em 1996 que ela conseguiu um atestado de óbito. Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade denunciou militares pela tortura e a morte de Rubens Paiva.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados