Geral
'Vovó Ninja': Cleo e Gloria Pires falam sobre interpretar mãe e filha pela primeira vez
Gloria também falou sobre colaborar com roteiro de longa infantojuvenil: 'Tenho estudado'
Desde a etapa do roteiro da comédia infantojuvenil “Vovó ninja”, que chega aos cinemas na próxima quinta-feira, Gloria Pires estava confirmada para viver a protagonista Arlete, a avó superzen, sem jeito com crianças, que vive reclusa numa fazenda até receber os três netos por alguns dias. As crianças (os atores Michel Felberg, Luiza Salles e Angelo Vidal) são filhas de Marina, sem muito contato com a mãe, mas que precisa da ajuda dela durante as férias. Quem ficaria com o papel de Marina?
Regina Casé celebra estreia da filha Benedita como atriz: 'Pessoas com deficiência ocupando lugares nunca imaginados'
'One to one: John & Yoko': documentário recupera imagens do único show de John Lennon após o fim dos Beatles
— Começamos a ver várias atrizes — conta o diretor, Bruno Barreto. — Aí eu disse para a Paula (Barreto, produtora): que tal a Cleo? Elas nunca tinham feito mãe e filha. E Gloria achou ótimo.
Deu-se, então, um ineditismo: Gloria Pires e Cleo interpretando mãe e filha.
— Quando recebi o convite, fiquei muito feliz porque adoro essa coisa “filha da pessoa na vida real representar a filha no cinema” — disse Cleo. — Nunca tinha acontecido com a gente e foi muito gostoso. Sempre fui muito aos sets com ela quando pequena, mas, hoje, poder estar como colega de trabalho e observar com mais maturidade o jeito como ela se posiciona é muito rico. Um presente em todos os sentidos.
Atriz e, sim, roteirista
A história — que mostra como a visita das crianças vai complicar e, depois, transformar as relações familiares — teve as mãos de Gloria no roteiro. A atriz assina como colaboradora pela segunda vez na carreira — a primeira foi no filme “Desapega!”, de 2023.
— Vejo, desde pequena, minha mãe fazer, mexer e reescrever cena, e ninguém dava crédito — diz Cleo. — Agora começou a pedir o que merece.
Gloria, que se prepara para dirigir o primeiro filme — um documentário sobre o Balé Folclórico da Bahia, já em produção —, não descarta assinar um roteiro no futuro.
— Tenho estudado. Roteiro é uma coisa fundamental, e percebo que, desde muito cedo, tenho uma certa facilidade de visualizar o que está escrito. Isso ajuda muito no tempo de uma cena — diz a atriz.
Este é o segundo trabalho dela com Bruno Barreto. Os dois estiveram juntos em “Flores raras”, de 2013.
— O primeiro filme que Gloria fez foi o meu irmão (Fábio Barreto) que dirigiu, o “Índia, a filha do sol” (1981) — diz Bruno. —E quando a vi interpretando uma bêbada no banheiro em “A partilha”, do Daniel Filho, escrevi uma carta de fã pela primeira vez na minha vida.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados