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Izquierdo: como a arritmia pode afetar o cérebro?
A condição pode levar à parada cardíaca, como aconteceu com o jogador; neste caso, o primeiro efeito é que a pessoa perde a consciência
O jogador do Nacional do Uruguai Juan Manuel Izquierdo, de 27 anos, está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a última quinta-feira, quando passou mal em campo devido a uma arritmia cardíaca. De acordo com o boletim médico divulgado na noite de segunda-feira, o jogador está com quadro neurológico em estado crítico.
Mas uma dúvida que paira no ar é como a arritmia pode afetar o cérebro? De acordo com o cardiologista Alexsandro Fagundes, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), arritmias são alterações do ritmo cardíaco que podem ser graves ou não.
Quando esse quadro é grave, ele pode levar a uma parada cardíaca e o cérebro é o primeiro órgão afetado quando coração para de bombear sangue para o organismo. Fagundes chegou ao hospital com um quadro de parada cardíaca.
— Os tecidos cerebrais, ou seja, os neurônios, utilizam basicamente oxigênio e glicose. E isso vem pelo sangue transportado pelas artérias, que circula graças ao trabalho cardíaco do coração. Se ele para, tem alguns tecidos que aguentam horas sem oxigenação, mas o cérebro é o tecido mais nobre que temos, e qualquer redução nesse combustível em minutos já faz uma diferença muito grande — explica o cardiologista.
O efeito disso é a perda de consciência, pois o órgão fica sem oxigenação. Segundo Fagundes, após quatro a cinco minutos sem oxigenação, a sequela pode ser irreversível.
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