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Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank celebram condenação de socialite por racismo contra Títi
Pena aplicada à Day McCarthy é de oito anos e nove meses de prisão em regime fechado: ‘Nunca é tarde, mas ainda é tarde’, afirma o casal em carta no Instagram
Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank comemoraram nesta sexta-feira (23), através de uma publicação no Instagram, que venceram o processo movido contra a socialite Day McCarthy após um caso de racismo envolvendo a filha do filha deles, Chissomo, a Títi, atualmente com 11 anos. A mulher foi condenada a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado, segundo o casal.
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A sentença aplicada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro é a maior sentença por injúria racial já deferida no Brasil. “E somente na última quarta-feira, dia 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo”, diz os artistas.
O episódio de racismo ocorreu quando Títi tinha apenas quatro anos, em 2017. À época, o caso causou revolta contra as ofensas proferidas por Day nas mídias sociais.
“Hoje a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde”, comemoraram eles.
Eles ainda agradeceram a mobilização das pessoas nas redes contra o episódio de racismo: “Como pais, estamos emocionados e agradecemos: a comoção pública foi fundamental para este avanço. Não temos mais nada a declarar, mas seguiremos vigilantes porque o racismo está longe de acabar”.
De acordo com a carta publicada por Bruno e Giovanna esta é a primeira vez que o país condena uma pessoa a prisão em regime fechado. Antes, segundo o gshow, Day já havia sido condenada na audiência cível a pagar uma multa de R$ 180 mil. À época, ela não compareceu à sessão e foi representada pelo advogado Gil Ortuzal, que afirmou que a sua cliente, uma escritora, morava no Canadá e não tinha possibilidade de pagar a quantia determinada.
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