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Lollapalooza: Greta Van Fleet se faz de sexy e perigoso para fechar festival

Banda dos irmãos Kiszka encontrou plateia mais vazia do que merecia, mas segurou performance com brilho

Agência O Globo - GLOBO 25/03/2024
Lollapalooza: Greta Van Fleet se faz de sexy e perigoso para fechar festival

É sobre a figura do vocalista Josh Kiszka (inicialmente trajado com um macacão arroxeado de aplicações com brilho) que repousa boa parte da atitute dos norte-americanos do Greta Van Fleet. É de seus vocais que brotam a atitude sexy e perigosa impressa pela banda nesse derradeiro show de Lollapalooza.

Mesmo para uma plateia que poderia estar mais cheia — como esteve no mesmo palco em outros momentos do dia — o grupo e repetiu com dedicação boa parte do o setlist já apresentado em outros endereços da América Latina.

A apresentação, portanto, começou pela mais nova “The Falling Sky”, passando por “Safari Song” e com mais intensidade por “Black Smoke Rising”.

Recentemente estrelando sua primeira turnê em estádios, nos Estados Unidos, a banda ainda nem completou uma década de carreira — e mesmo assim já foi capaz de dividir opiniões entre ser um sopro de novidade no por vezes combalido mundo roqueiro, ou digitar somente como uma versão contemporânea do Led Zepppelin.

A questão para a banda neste Lolla, porém, era outra. O grupo subiu ao palco em um dia que não lhe favorecia muito — cantaram logo após o ícone queer Sam Smith e a estrela do R&B SZA—, mas mesmo assim a banda, formada por três irmãos e mais um quarto integrante, conseguiu imprimir certa intensidade, sobretudo na balada “Heat Above”, alçada à posição de hit. Não esteve acima, porém, da faixa responsável por apresentá-los ao mundo: “Highway Tune” feita com empolgação ímpar.

Após isso, não havia muito mais a fazer. Fica para o próximo festival.