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Alunas da Escola Padre Pinho discutem sobre dignidade menstrual durante roda de conversa


Roda de conversa propiciou troca de experiências e orientações sobre o tema. Foto: Pedro Farias/Ascom Semed
Alunas da Escola Municipal Padre Pinho, na Cruz das Almas, participaram de uma roda de conversa sobre o programa Dignidade Menstrual. Psicólogas da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a secretária-adjunta, professora Emília Caldas, conduziram o bate-papo com as estudantes.
Cerca de 18 meninas, com idades de 12 a 15 anos, dos 6º e 9º anos da escola, participaram do momento, que tinha como objetivo, não só orientar sobre o programa, mas debater e discutir os entraves e mitos que permeiam a menstruação.


Ao longo da conversa, a secretária-adjunta falou um pouco sobre o tema que ainda é visto como um tabu na sociedade brasileira, pelo simples fato de ser a mulher, o ser que menstrua. Com as alunas também foi debatido sobre os termos pejorativos, crenças relacionados à menstruação, que advém de uma construção histórica e de uma sociedade machista.


As estudantes se envolveram na discussão e também compartilharam sentimentos e experiências durante o período menstrual. A aluna Ingrid, de 14 anos, saiu da conversa com uma outra visão da menstruação. “Eu me sentia envergonhada por menstruar. Mas depois dessa conversa, eu aprendi que isso é uma coisa natural e saudável e que é normal”, disse a adolescente.
Júlia Vitória, de apenas 11 anos, disse estar mais consciente acerca do tema. “Eu aprendi hoje que não pode e nem precisa ter vergonha de menstruar, assim como a importância da menstruação para nós”, enfatizou a menina.
A Escola Padre Pinho é uma das 18 unidades da rede municipal de ensino beneficiadas pelo programa, que atende cerca de 12 mil alunas, entre 10 e 50 anos. O Programa Dignidade Menstrual tem outros objetivos, além de apenas distribuir absorventes, como explica Emília Caldas.
“Nessa etapa do programa nós estamos percorrendo as escolas contempladas para conversar com as meninas sobre o tema de uma forma bem natural, para quebrar os tabus. Além de distribuir absorventes, o programa transforma essas alunas em multiplicadoras da dignidade menstrual, do autocuidado, do bem-estar feminino na sociedade como uma forma de empoderar essas meninas, que sofrem com o preconceito que cerca o tema”, enfatizou a secretária-adjunta.





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