“Estamos alinhando todos os dados, fazendo comparativos e captando informações que possam ajudar nos estudos científicos do vírus, no Brasil e do Mundo”, explicou o diretor hospitalar, o enfermeiro Diego Albuquerque.

A base de dados, ainda segundo o dirigente, é fundamental para que se tracem as estratégias de apoio, os procedimentos médicos e até mesmo o trabalho de acolhimento e humanização. “Pessoas mais idosas necessitam de cuidados e apoio em alguns procedimentos. Estamos atentos aos detalhes”, falou.

O Hospital de Campanha segue o Protocolo determinado pela Secretaria de Estado da Saúde, que por sua vez é baseada nas recomendações da Organização Mundial da Saúde. A SESAU, que tem a frente o secretário Alexandre Ayres, também é responsável pela regulação dos leitos.

Nos informativos dos pacientes também constam a cidade de referência de cada um. “Recebemos pessoas de outros municípios também e oferecemos o mesmo tratamento. Aqui, salvar as vidas dos alagoanos será sempre a nossa meta”, acrescentou Diego.

No relatório apresentado pelo Hospital também constam as comorbidades de cada paciente (doenças pré-existentes), tipo sanguíneo e evolução de todo caso clínico. Diariamente os números são enviados a secretaria, responsável por encaminhar dados aos demais órgãos de saúde e também a imprensa.

“Estamos levantando números com celeridade e previsão, pois numa pandemia a informação correta pode ajudar a salvar pessoas não só aqui, mas ao redor do mundo. Alagoas tem sido referência e a cada vida salva em nosso Estado, todos comemoramos, pois o trabalho é de cooperação”, finalizou o diretor do hospital.

Inaugurado em junho, o Hospital de Campanha já recebeu 61 pacientes, dos quais 32 já tiveram alta, nove foram transferidos e dois faleceram.