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ON LINE: Missa de sétimo dia do médico Marcos Moraes será celebrada por Dom Manoel Filho


Dom Manoel Filho
A missa de sétimo dia em sufrágio da alma do médico Marcos Moraes, será celebrada no domingo, 10, e será transmitida às 6 horas pela Palmeira FM e pelas redes sociais da Igreja Católica da Diocese de Palmeira dos Índios em face da recomendação de não fazer aglomerações por causa da pandemia da covid-19.
A celebração será realizada pelo Bispo Diocesano Dom Manoel Filho, numa homenagem ao filho ilustre de Palmeira dos Índios.
Marcos Moraes faleceu na segunda, 04 no Rio de Janeiro e deixou um legado imbatível para a medicina brasileira.
Foram múltiplas as frentes com que o cirurgião lidou no universo da oncologia, seja como médico, seja como gestor de instituições nesse campo da saúde. Marcos Moraes era considerado como um dos luminares e referência no estudo da oncologia.
Detentor de vários títulos, Marcos Moraes teve destaque nacional, principalmente no Rio de Janeiro, onde morava.
Moraes realizou inúmeros trabalhos científicos acerca do tratamento e da cirurgia do Câncer. Era Doutor em Medicina pela Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, tendo recebido o título de “Mestre de Ciência em Cirurgia”, com a aprovação de sua Tese Acadêmica “O papel do sistema nervoso em ulcerações experimental duodenal”, no ano de 1976.

Cirurgião Marcos Fernando de Oliveira Moraes
Biografia
Nascido em Palmeira dos Índios em 10 de agosto de 1936, filho de Osório Moraes e de Djanira de Oliveira, seu pai foi um notável comerciante e grande carnavalesco e sua mãe, uma distinta e simpática senhora, era irmã da parteira palmeirense, Dona Delvira de Oliveira.
Estudou no Grupo Escolar “Graciliano Ramos”, onde fez o curso primário. No Colégio Pio XII ele concluiu o seu curso ginasial. Seus pais patrocinaram seus estudos no Curso Científico no famoso Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. E, aos 27 anos de idade, o universitário Marcos Moraes concluiu seu Curso de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro (UERJ). Era o ano de 1963. Nessa época, o médico palmeirense Marcos Moraes, formado no Rio de Janeiro, deixa o Brasil e vai realizar residência médica nos Estados Unidos da América, na Faculdade de Medicina “Abraham Lincoln”, integrante da Universidade de Illinois, em Chicago.
Regressa à Palmeira dos Índios, onde ele pretendia viver e oferecer seus serviços profissionais. Trabalhou com os médicos Emílio Silva e Valdomiro Mota no Hospital Regional Santa Rita, desenvolvendo a função de Cirurgião e Chefe do Serviço de Cirurgia deste Nosocômio, entre 1968 a 1969. Casou-se com Maria do Carmo (Cacá), filha do comerciante José Medeiros, de cuja união nasceu dois filhos, Marcos Moraes Júnior e Marcelo Medeiros. Mas o “destino” mudou o curso de sua história em terras palmeirenses. Em 1970, Marcos Moraes retorna à cidade do Rio de Janeiro e se estabelece profissionalmente em solo carioca, trabalhando no Hospital de Ipanema, no Hospital Samaritano e no Hospital Silvestre (Rio de Janeiro), como Cirurgião Titular e como Coordenador dos Médicos Residentes. No mesmo período foi professor de Patologia Cirúrgica, na Escola de Enfermagem do Hospital Silvestre. Depois ingressou no Hospital São Lucas e no Hospital Universitário Gama Filho, como Chefe do Serviço de Cirurgia Geral e tornou-se professor Titular da Escola Médica “Gama Filho”, no Rio de Janeiro. Ainda hoje é professor visitante, na especialidade de Cirurgia Oncológica, na Universidade de Illinois, em Chicago (EUA). É autor de dezenas de obras (trabalhos científicos) na área de cirurgia. Isso sem falar na sua excelente reputação junto à Associação Brasileira de Cirurgia Oncológica, onde é um dos seus mais ilustres membros.
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