Geral
Prefeitura confirma terceira morte por febre maculosa em Pedreira
A prefeitura de Pedreira, interior de São Paulo, confirmou nesta segunda-feira, 3, a febre maculosa como causa da morte de um homem de 33 anos. A doença é transmitida pelo carrapato-estrela, que se hospeda no corpo de capivaras. O paciente, um morador do bairro Basílio, na zona rural do município, morreu em outubro deste ano e o caso foi notificado como suspeito. Agora, o resultado dos exames deu positivo para a doença. É o terceiro óbito causado pela febre maculosa este ano na cidade.
Até setembro deste ano, conforme o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria da Saúde do Estado, tinham sido confirmados 56 casos e 28 óbitos por febre maculosa em São Paulo. Em outubro, foi confirmada a morte de um jovem de 26 anos em Limeira.
Conforme a pasta estadual, houve registro de febre maculosa este ano em 28 municípios do Estado, com maior concentração na região de Campinas, onde fica Pedreira. Apenas no Vale do Ribeira, na região sul do Estado, ainda não houve a confirmação da doença.
Americana, com nove mortes, Limeira e São José dos Campos, com quatro óbitos cada, são as cidades com maior incidência. As prefeituras instalaram placas em áreas habitadas por capivaras alertando para o risco da febre maculosa.
Conforme o CVE, não há anormalidade epidemiológica em relação à doença, que é grave e pode atingir pessoas de todas as idades. Em todo o ano de 2017, houve 65 casos e 32 óbitos.
Autor: José Maria Tomazela
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados