Finanças
Qual é a renda média de uma pessoa na África, na Europa ou na América Latina? Veja comparação em mapa interativo
Norte global se destaca com as maiores médias de remuneração, enquanto regiões populosas do Sul enfrentam pobreza, como a América Latina.
As desigualdades de renda vão além das fronteiras nacionais: elas se manifestam também entre as diferentes regiões do planeta. Países do Norte global, por exemplo, apresentam rendimentos médios significativamente maiores, enquanto nações em desenvolvimento registram ganhos consideravelmente mais baixos.
Concentração de renda no mundo atinge maior nível em 30 anos
Esses dados integram a terceira edição do 'Relatório Mundial sobre a Desigualdade 2026', elaborado por pesquisadores da rede World Inequality Lab, sob liderança do economista francês Thomas Piketty.
Na ferramenta abaixo, é possível consultar os níveis de renda nacional per capita mensal, em euros, nas diferentes regiões do globo. Ao passar o cursor pelo mapa, o rendimento médio de cada área é exibido.
Caso não consiga visualizar a ferramenta, .
A América do Norte, a Oceania e a Europa figuram entre as regiões de renda mais alta. O grupo de renda média inclui Rússia e Ásia Central, Ásia Oriental e Oriente Médio/Norte da África. Já em áreas muito populosas, como América Latina, Sul e Sudeste Asiático e África Subsaariana, a renda média permanece baixa.
No Brasil, o relatório destaca que os contrastes seguem expressivos mesmo após o ajuste das diferenças de preços regionais. Uma pessoa na América do Norte ou Oceania recebe, em média, 13 vezes mais do que alguém na África Subsaariana — e três vezes mais que a média global. Em valores concretos, a renda média diária nessas duas regiões é de cerca de € 125, enquanto na África Subsaariana é de apenas € 10.
É importante ressaltar que esses números representam médias e que, dentro de cada região, há muitas pessoas vivendo com muito menos. Além disso, alguns países enfrentam o duplo desafio de baixos rendimentos e alta desigualdade.
Desigualdade de gênero e concentração de renda:
A América Latina, o sul da África e o Oriente Médio/Norte da África reúnem baixa renda para os 50% mais pobres com forte concentração no topo, resultando em algumas das maiores disparidades do mundo.
Por outro lado, Europa, América do Norte e Oceania estão entre as regiões menos desiguais — ainda que, mesmo nessas áreas, os mais ricos concentrem muito mais renda que a metade mais pobre. Os Estados Unidos destoam, apresentando desigualdade acima da média dos países desenvolvidos.
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