Finanças
Haddad condiciona aporte aos Correios a plano de reestruturação; valor deve ser inferior a R$ 6 bilhões
Ministro da Fazenda afirma que recursos do Tesouro só serão liberados após aprovação de medidas para recuperação da estatal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (data), que qualquer ação envolvendo os Correios está condicionada à aprovação de um plano de reestruturação da estatal. Segundo o ministro, um eventual aporte do Tesouro Nacional será inferior a R$ 6 bilhões.
Atualmente, a direção dos Correios aguarda um aporte emergencial entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões até 16 de dezembro. O objetivo é garantir o pagamento da folha de salários, do 13º e de fornecedores, especialmente diante dos compromissos de fim de ano.
Esse aporte emergencial daria fôlego para que a estatal mantenha suas operações e prossiga nas negociações com bancos para a obtenção de um empréstimo bilionário.
Diante da maior crise financeira de sua história, os Correios decidiram alterar o plano de curto prazo, priorizando a injeção emergencial de recursos do Tesouro ainda neste ano. A avaliação é de que não há mais tempo hábil para concluir as negociações com bancos para um empréstimo de R$ 20 bilhões, que teria garantia do Tesouro Nacional.
O governo vinha resistindo a aportar recursos nos Correios devido à falta de margem orçamentária e ao fato de a estatal ser considerada autossuficiente. No entanto, interlocutores do governo afirmam que um decreto emergencial pode viabilizar o aporte, desde que esteja vinculado a um plano de recuperação, como o proposto para os Correios.
Em atualização.
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