O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quinta-feira (data não informada) que pretende apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro trimestre de 2026, uma proposta para liberar o FGTS retido de trabalhadores demitidos que aderiram ao saque-aniversário.

De acordo com Marinho, aproximadamente 13 milhões de pessoas enfrentam bloqueio ou retenção de parte do saldo do FGTS devido às regras atuais da modalidade.

— Essas pessoas estão pedindo: "Pelo amor de Deus, ministro, libere meu fundo de garantia". O saldo é dele, é dela. Existe a possibilidade de, no início do próximo ano, criarmos as condições para discutir novamente com o presidente e liberar esse recurso, beneficiando também essas famílias que têm seu fundo retido — afirmou o ministro.

Marinho recordou que, em 2023, o governo liberou R$ 12 bilhões para mais de 12 milhões de trabalhadores em situação semelhante. No entanto, ele explicou que não foi possível repetir a medida neste ano, pois o tema já havia sido debatido no Congresso Nacional.

O ministro ressaltou ainda que uma eventual nova liberação do FGTS retido não comprometeria a sustentabilidade do fundo.