Finanças
'Vamos chegar a acordo', promete Trump sobre negociações com o Brasil
Presidente dos EUA afirma que negociações com Brasil podem 'avançar rapidamente'
Lula
Donald Trump
A reunião bilateral começou às 15h30 (horário local) -- 4h30 no horário de Brasília --, no Centro da Cidade de Kuala Lumpur (KLCC), como a Secom já havia confirmado. Mauro Vieira, Márcio Elias Rosa, do MDIC, e Audo Faleiro, diplomata da equipe do assessor especial da presidência Celso Amorim, acompanham a conversa ao lado de Lula.
Perguntado por uma repórter se Bolsonaro seria tema da conversa com Lula, Trump disse: "None of your business” ("não é do seu interesse", em tradução livre). O ex-presidente brasileiro foi condenado por trama golpista.
O foco principal previsto para a primeira reunião entre os dois países deveria ser o . Além disso, sanções contra cidadãos brasileiros, ofensiva americana sobre a Venezuela e outros temas sensíveis também poderiam ser discutidos pelos líderes.
Para o Brasil, o encontro pode indicar um termômetro da relação futura com os EUA -- medindo se Washington estará disposto a recuar nas sanções políticas, vistas por Brasília como medidas mais políticas do que comerciais.
Atritos na América Latina
Ações de Washington contra os governos e Nicolás Maduro e Gustavo Petro -- presidentes da Venezuela e da Colômbia, respectivamente -- aumentaram as tensões na conversa com o Brasil.
Nesse contexto, o país se divide entre o pragmatismo com os EUA e a . Enquanto Lula tenta uma trégua com Trump nas taxas sobre os produtos exportados, ainda defende a soberania dos países da América Latina em meio à ofensiva americana.
Protagonismo do dólar
O dólar é outro ponto sensível da discussão bilateral. Lula propõe a diminuição do uso da moeda em relações comerciais do Brics, bloco econômico que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Por outro lado, o presidente norte-americano discorda do projeto e já ameaçou elevar as tarifas dos produtos dessas nações caso a iniciativa avançasse no bloco.
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