Esportes
Polícia Civil prende ex-árbitro suspeito de participação em esquema de manipulação na Série B

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira o ex-árbitro D'Guerro Batista Xavier, de 46 anos. Ele foi detido em João Pessoa, na Paraíba, suspeito de participar de esquemas de manipulação de resultados em partidas da Série B do Campeonato Brasileiro. A defesa do suspeito ainda não se manifestou sobre o caso.
A prisão ocorre em meio a uma operação da Polícia Civil de Goiás, deflagrada por meio do Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Intitulada "Operação Jogada Marcada", a ação cumpre 16 medidas judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão, contra organização criminosa especializada na manipulação de resultados em partidas de futebol.
Segundo a Polícia Civil, as fraudes já movimentaram pelo menos R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas. A investigação aponta que o grupo responsável pelo enriquecimento ilícito possui financiadores, intermediários e executores. Neste último, foi apontado o envolvimento de jogadores, treinadores e dirigentes de clubes alvos da operação.
D'Guerro já havia sido afastado pela Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2018, quando foi citado em uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil sobre manipulação de resultados em partidas do Campeonato Paraibano entre 2011 e 2018.
Em 2023, o Ministério Público de Goiás realizou três operações contra grupo criminoso que tinha por objetivo aliciar jogadores para participar de esquema de manipulação de resultados em partidas do Brasileirão do ano passado e de Estaduais disputados neste ano. Os atletas receberiam pagamentos para levar cartão amarelo e/ou vermelho, fazer pênalti ou contribuir para o placar parcial ou total de uma partida, beneficiando apostadores que também faziam parte do esquema.
A partir da Penalidade Máxima, a Fifa baniu do futebol os jogadores Gabriel Tota, Ygor Catatau e Matheus Phillipe. Paulo Miranda e Onitlasi Junior Moraes tiveram pena de suspensão por 720 dias cada. Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Siqueira Júnior e Mateus da Silva Duarte, 600. E Eduardo Bauermann e Fernando Neto, 360 dias.
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