Esportes
Cientista russo explica consequências dos buracos coronais do Sol para a Terra
O vento solar ao redor da Terra vai se acelerar significativamente sob a influência de um grande buraco coronal no Sol, mas é pouco provável que cause fortes tempestades magnéticas, disse à Sputnik um cientista russo Sergei Bogachev.
Os buracos coronais solares são as regiões na coroa do Sol onde a densidade e a temperatura do plasma são reduzidas, que podem ser detectados por meio de imagens de satélite de raios X.
Em geral, a densidade do plasma nessas regiões é cerca de cem vezes menor do que no restante da coroa.
"Os buracos coronais, de modo geral, são um fenômeno oposto à atividade solar, e geralmente ocorrem em um Sol calmo. Agora, depois de um início de ano ativo, o Sol está visivelmente mais calmo e, nesse contexto, esses fenômenos estão se formando", disse Bogachev, o chefe do Laboratório de Astronomia Solar do Instituto de Pesquisas Espaciais russo.
Ele enfatizou que o efeito principal dos buracos coronais é o aumento da velocidade do vento solar nas proximidades da Terra.
Portanto, já hoje essa velocidade deve aumentar de cerca de 400 para 600 quilômetros por segundo, e permanecerá nesse nível durante toda a semana.
O cientista considerou esse crescimento significativo, mas não muito perigoso.
De acordo com Bogachev, o vento solar levará a uma deterioração da situação na magnetosfera da Terra, mas é improvável que cause tempestades magnéticas.
Ele especificou que os buracos coronais podem causar tempestades, mas ainda há muitos fatores desconhecidos para se fazer uma previsão exata.
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
5TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico