Joan Laporta, presidente do Barcelona, divulgou, por meio das redes sociais do clube, um pronunciamento com reclamações sobre o uso do VAR na liga espanhola, especialmente na derrota de domingo por 3 a 2 contra o Real Madrid, no Santiago Bernabéu. O lance que gerou mais repercussão foi quando o goleiro merengue Andriy Lunin defendeu a bola em volta da linha, após o desvio do atacante Lamine Yamal, no primeiro tempo, com 1 a 1 no placar. Como a competição não utiliza a tecnologia da "linha de gol", a arbitragem revisou o momento por vários ângulos no VAR e não deu o gol ao Barcelona por falta de precisão.

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Em consequência disso, o dirigente manifestou formalmente a insatisfação sobre a decisão da arbitragem e pedirá à Real Federação Espanhola (RFEF) e ao Comitê de Arbitragem as imagens completas e os áudios do VAR para analisar por completo. Ele cogita solicitar a repetição da partida.

"Se quando essa documentação for analisada o clube entender que foi produzida uma decisão errada, como pensamos que aconteceu, tomaremos todas as providências cabíveis para reverter a situação, sem descartar, evidentemente, as ações judiciais que sejam necessárias", afirmou Joan Laporta, presidente do Barcelona.

Além disso, ele entende que, se for realmente confirmado o erro da arbitragem, há embasamento para pedir a marcação de uma nova data.

"Se for confirmado que foi um gol legal, como pensamos que foi, iremos além disso e pediremos a repetição da partida, como já aconteceu em uma partida de âmbito europeu como consequência de um erro do VAR", garantiu.

Ainda durante o jogo, o presidente da La Liga, Javier Tebas, ironizou, no seu perfil do X (antigo Twitter), a polêmica deste ''El Clásico". A entidade passou a ser alvo de críticas, logo depois do lance em questão, por não fazer uso do "olho de falcão". Na publicação, o cartola escreveu "sem comentários" na legenda com fotos de matérias que "comprovariam" a ineficácia desse mecanismo.