Esportes
Ednaldo diz que pedirá VAR obrigatório em datas Fifa; veja por que amistoso contra Espanha não teve
O empate por 3 a 3 entre Brasil e Espanha foi marcado por decisões dúbias e três pênaltis
O amistoso entre Brasil e Espanha, que terminou empatado em 3 a 3 nesta terça-feira, ficou marcado pela falta do VAR. Após a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) abrir mão do recurso no estádio Santiago Bernabéu, o que se viu foi uma partida marcado por decisões dúbias, principalmente os dois pênaltis marcados para os espanhóis e convertidos pelo meia Rodri. Isso levou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, a dizer que pedirá à Fifa para que isso não volte a se repetir.
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— A CBF vai comunicar à Fifa, para que, não só os jogos da seleção brasileira, mas quaisquer amistosos, que tenham a obrigatoriedade de utilizar o VAR. Porque compromete o espetáculo, e não pode ser assim. Futebol é tão avançado na Europa, e deixou a desejar em um jogo tão importante. Qualquer que fosse o jogo, não cabe mais não utilizar o VAR — disse Ednaldo.
O jogo também contou com um amistoso para o Brasil, convertido por Lucas Paquetá nos acréscimos do segundo tempo, e decretando o empate em Madri. Mesmo assim, Ednaldo responsabilizou a Uefa e chamou atenção para o fato de que a CBF não abre mão do recurso do árbitro de vídeo em suas competições.
— Caberia à federação que rege o futebol (europeu), a Uefa, pudesse ser mais exigente. Acho que o VAR veio para ficar. A CBF coloca na (série) A, B, C, D, (no Brasileirão) feminino, nas divisões de base, e e é a confederação que mais utilizar o VAR no mundo — destacou o dirigente.
— A CBF vai colocar para a Fifa que, daqui para frente, seja obrigatório ter o VAR em qualquer que sejam os jogos de seleção em data Fifa — finalizou.
Por que Brasil x Espanha não teve VAR?
Segundo apuração da "ESPN", a decisão de não ter VAR foi tomada pela própria RFEF, que organizou o amistoso. A entidade disse à CBF que não via necessidade do árbitro de vídeo para o jogo.
Ao mesmo tempo, a CBF acatou, por não ter tido nenhum poder de organização e ter sido apenas a convidada no Bernabéu.
A arbitragem foi conduzida pelo português António Nobre, que não teve a possibilidade de revisar nenhum dos três pênaltis que apitou.
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