Preso em Santos, São Paulo, na noite desta quinta-feira (21), após ser condenado por estupro coletivo pela Justiça italiana, Robinho não joga futebol profissionalmente desde 2020. A última vez que entrou em campo foi em 19 de julho daquele ano, quando atuava pelo Istanbul Basaksehir, time da Turquia.

Leia mais: nas redes, pai de Neymar nega ajuda em pagamento de fiança de Daniel Alves

E ainda: Julgamento de Robinho: veja ponto a ponto o que aconteceu na sessão no STJ

Em sua última partida, Robinho (que vestia a camisa 70) e seus colegas de equipe garantiram a taça do Campeonato Turco para o Istanbul Basaksehir, que venceu por 1 a 0 o Kayserispor. O jogo, em 19 de julho de 2020, foi na casa do time vencedor, o Estádio Basaksehir Fatih Terim. Foi o título mais importante do Istanbul Basaksehir, que nunca havia vencido a disputa.

Na partida do dia 19 de julho de 2020, Robinho atuou por poucos minutos. Na final do campeonato, no dia 26 de julho daquele ano, Robinho ficou no banco de reservas.

Robinho foi revelado pelo Santos aos 18 anos, em 2002, e também jogou em importantes equipes internacionais, como Real Madrid, Milan e Manchester City.

No início de 2023, Robinho teria cogitado voltar a jogar, e duas equipes aqui do Brasil teriam demonstrasse em contratá-lo, mas nenhuma negociação foi adiante. Na época, o ex-jogador já havia sido condenado na Itália.

Em outubro de 2020, Robinho chegou a assinar um contrato com o Santos, mas ele não chegou a entrar em campo dessa vez. A equipe suspendeu a negociação alguns dias depois, em meio à repercussão do processo de estupro. Na época, o clube disse em nota: "O Santos Futebol Clube e o atleta Robinho informam que, em comum acordo, resolveram suspender a validade do contrato firmado no último dia 10 de outubro para que o jogador possa se concentrar exclusivamente na sua defesa no processo que corre na Itália".

Robinho foi preso em Santos

Robson de Souza, o Robinho, de 40 anos, foi preso na noite desta quinta-feira, 21 de março, pela Polícia Federal em Santos, litoral de São Paulo, no prédio de seu apartamento, no bairro Aparecida. Na véspera, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia determinado que o ex-jogador deveria cumprir imediatamente a pena a que foi condenado no Brasil. A defesa de Robinho pediu um habeas corpus, mas o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou.

O crime contra uma mulher albanesa aconteceu na Itália, em 2013, numa boate em Milão em que ele estava com amigos. Em 2022, nove anos depois, a Justiça do país europeu condenou Robinho em última instância por estupro de coletivo. A vítima estava inconsciente no momento do crime devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.