Esportes

Robinho vai a churrasco na Vila Belmiro, mas clube diz que não convidou ex-jogador: 'não afeta a nossa imagem'

Condenado por estupro, na Itália, ex-jogador foi visto com membros da diretoria e atletas do atual elenco em confraternização

Agência O Globo - GLOBO 28/02/2024
Robinho vai a churrasco na Vila Belmiro, mas clube diz que não convidou ex-jogador: 'não afeta a nossa imagem'

O Santos Futebol Clube esclareceu a presença do ex-jogador condenado por estupro Robinho em um churrasco na Vila Belmiro, nesta terça-feira, após uma vitória da equipe contra o São Bernardo pelo Campeonato Paulista.

Leia: Computador e duas chaves USB com planos secretos de segurança para Olimpíadas Paris-2024 são roubados em trem

Veja mais: Daniel Alves reaparece na lista de lendas do Barcelona após ter sido retirado

Segundo o pronunciamento oficial do time, Robinho compareceu ao Centro de Treinamento para acompanhar seu filho em uma avaliação médica e posteriormente apenas cumprimentou os presentes no evento, que contava com membros da diretoria, equipe técnica e jogadores do atual elenco. Leia a nota abaixo:

"O Santos esclarece que o ex-jogador Robinho esteve nesta terça-feira (27) no CT Rei Pelé, para acompanhar o seu filho, Robson, atleta da categoria sub-17, em exame médico e apenas cumprimentou os participantes do churrasco realizado no local para o elenco, comissão técnica e diretoria. O clube deixa claro que não houve convite, muito menos a participação na confraternização."

Considerado culpado de estupro coletivo em 2017, na Itália, Robinho terá seu processo analisado pela Corte Especial do STJ no próximo dia 20 de março, para saber se cumprirá a pena de nove anos de cadeia no Brasil.

Relembre o caso contra Robinho

O ex-jogador Robinho foi condenado em 2017 pelo crime contra uma jovem albanesa que ocorreu na boate Sio Cafe, em Milão, em 22 de janeiro de 2013. A vítima, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos e, além de Robinho, que então defendia o Milan, outros cinco brasileiros foram denunciados por terem participado do estupro. Mas apenas ele e Ricardo Falco foram efetivamente levados a julgamento.

Amigos do jogador que o acompanhavam no exterior, os outros quatro brasileiros deixaram a Itália durante a investigação e não foram acusados, sendo apenas citados nos autos. O crime aconteceu no camarim da boate, mas Robinho negou a acusação e confirmou que manteve relação sexual com a mulher, ressaltando que ela foi consensual e sem outros envolvidos.

A Justiça, no entanto, deu razão à vítima, afirmando que ela foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente. Os dois condenados alegam que a relação foi consensual. Em novembro de 2017, Robinho recebeu a pena de nove anos de prisão, mas por estar no Brasil não chegou a ser preso, diferentemente de Daniel Alves.