A temporada 2023 foi curta para o elenco profissional do CSE, que disputou somente a Copa Alagoas e o Campeonato Alagoano. Porém, foi importante pela conquista da Copa Alagoas, que lhe garantiu calendário na temporada do ano que vem. Em 2024, o representante de Palmeira dos Índios terá, além das competições locais, o retorno ao Campeonato Brasileiro da Série D.

Disputar três competições na temporada, com certeza, torna-se um argumento importante no momento das negociações com os jogadores, que irão formar o elenco 2024. O jogador prefere acertar com um clube que tenha calendário cheio, do que arriscar numa equipe que só vai atuar até abril, por exemplo. Entretanto, a direção tricolor terá que se cercar de alguns cuidados nos momentos de acertos contratuais. Até para evitar erros já observados em temporadas anteriores.

Toda moeda tem dois lados. Da mesma forma que é bom ter calendário cheio, essa segurança de contratos mais longos também pode atrair aqueles “craques,” que, na verdade, só fazem proporcionar dor de cabeça à torcida, comissão técnica e diretoria. Acertar 100% na formação de um grupo de jogadores é impossível. Porém, com a experiência obtida nas últimas temporadas e a profissionalização das ações, o número de acertos deve ser bem maior.

Alguns fatores simples e muito importantes devem ser observados: média de idade dos atletas, porque as competições têm um calendário apertado, com jogos em sequência e exigindo um desgaste físico maior; evitar as contratações simplesmente pelo nome, pelo que fez o jogador, porque futebol é momento; buscar regionalizar com qualidade, porque facilita a adaptação, diminui custos, aumenta o número de acertos e sempre foi uma marca da história tricolor, em suas grandes campanhas.

Somando-se a isso, é importante ter um bom gramado para jogar, favorece a equipe que tem qualidade. É fundamental o apoio da sociedade local, investidores e da torcida. Lembrando que o sucesso nas arquibancadas vai depender daquilo que acontecer no gramado. Esse é o fluxo normal do futebol.