Economia
Precisamos esperar lei dos EUA sobre sanções a compras da Rússia, diz Jaques Wagner
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT) comentou nesta quarta-feira, 30, sobre a possibilidade de os Estados Unidos aprovarem uma lei para criar sanções aos países que negociam com a Rússia, o que poderia impactar o Brasil. Segundo o senador, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esperará o conteúdo da lei para decidir sobre eventuais medidas. A declaração foi dada em coletiva de imprensa, em Washington (EUA).
"Primeiro, precisa chegar a lei. Não é bom comentar antes de existir. Segundo, a diplomacia brasileira historicamente é multilateral, que não se alinha ao campo A, B, C. Essa é a propositura, sempre visando a paz. Esse tema é para debate entre governos", disse Wagner durante viagem da comitiva de senadores para debater as tarifas dos Estados Unidos ao Brasil.
Mais cedo, na mesma entrevista, senadores da comitiva afirmaram terem sido alertados por congressistas democratas e republicanos de que essa lei será aprovada.
"Há outra crise pior que pode nos atingir em 90 dias. Tanto republicanos como democratas foram firmes em dizer que vão criar uma lei para aplicar sanções automáticas para todos os países que negociam com a Rússia. E não será um decreto do presidente da República como foi o tarifaço, será uma lei americana. Os dois partidos apoiarão", disse o senador Carlos Viana (Podemos).
Para Viana, o "recado" dos congressistas possibilitará ao Brasil ter tempo de se preparar, diferentemente do que houve com as tarifas, que entrarão em vigor na sexta-feira, 1º de agosto.
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
5TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico