Economia
Trump diz que dados econômicos do próximo trimestre ainda serão reflexos do governo Biden
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que os indicadores econômicos do próximo trimestre ainda refletirão as políticas do governo Joe Biden, distanciando-se de assumir responsabilidade, seja positiva ou negativa, pelo desempenho do mercado acionário. "Não estou assumindo mérito nem culpa pelo mercado acionário", declarou em reunião de gabinete.
Segundo ele, as oscilações recentes "mostram quão grave era a situação que herdamos de Biden". Trump ainda afirmou que "Biden deixou o país em risco fiscal e financeiro", mas ponderou que "o mercado de ações é apenas um mero indicador".
A fala de Trump surge após o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano ter recuado 0,3% no primeiro trimestre do ano.
Durante o encontro com secretários e integrantes de seu governo, o republicano voltou a criticar a China, classificando o país como "principal candidata a 'campeã em tirar vantagem dos outros'". "A China está tendo uma tremenda dificuldade econômica. Navios da China vieram carregados, em grande parte com coisas que não precisamos", disse. Trump reforçou a necessidade de um "acordo justo" com os chineses. Questionado quando ele deve falar com o líder chinês, Xi Jinping, respondeu: "vai acontecer".
Na sequência, destacou a relação com o Canadá: "Temos uma ótima relação com o Canadá. Falei com Mark Carney ontem", revelou.
Segundo ele, o premiê canadense deve visitar "a Casa Branca na próxima ou na outra semana". "Acho que os conservadores do Canadá me odeiam mais do que os liberais", brincou.
Sobre a Ucrânia, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou: "Estamos prontos para assinar acordo de minerais ainda nesta tarde", mas disse que os ucranianos "decidiram fazer ajustes de última hora". Trump reforçou a importância estratégica do tema: "Estamos atrás de terras raras, de minerais, por isso o acordo com Ucrânia". Segundo ele, a intenção era manter o entendimento simples: "Não queria um acordo muito complicado, já que a Ucrânia não tem muito dinheiro". O presidente destacou ainda que, com o tratado, "teríamos americanos no local".
O secretário do Interior, Doug Burgum, também defendeu a iniciativa: "Estamos profundamente focados em minerais críticos."
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