Economia
Acionistas da Eletrobras aprovam nova regra de desempate no âmbito do Conselho de Administração
Os acionistas da Eletrobras, reunidos em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 29, aprovaram a alteração no critério de desempate de matérias deliberadas no Conselho de Administração.
Com isso, o primeiro critério de desempate passa a ser o predomínio da manifestação de vontade do grupo de conselheiros que contemplem o maior número de membros independentes. O voto de Minerva do presidente do conselho passa a ser, então, apenas um segundo critério de desempate.
A empresa justificou, em proposta de administração, que a mudança tem como objetivo "resguardar as premissas da desestatização da Eletrobras e do modelo Corporation".
A mudança foi alvo de críticas do conselheiro e advogado Marcelo Gasparino, que chegou a enviar uma consulta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionando as regras propostas. Para Gasparino, em documento encaminhado à autarquia, a alteração garantiria que somente aqueles candidatos que foram ungidos pelo Conselho de Administração teriam poderes para fazer prevalecer suas posições.
Os acionistas da Eletrobras também aprovaram na AGE desta terça-feira, 29, a redução do número mínimo de membros independentes para cinco, correspondente a 50%. Até agora, o número mínimo era de seis, equivalente a 60%.
Segundo a administração, o novo patamar mantém enquadrado nas orientações e melhores práticas de governança e se adequa "com mais razoabilidade às necessidades da companhia à luz dos critérios mais rigorosos sobre independência".
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados