O mercado financeiro ainda vê junho como o primeiro mês com probabilidade majoritária de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), mas segue dividido sobre a possível redução acumulada no ano, após rodada de dados sobre crescimento econômico, inflação e emprego.

Por volta das 9h45 (de Brasília), a ferramenta do CME Group exibia 65,6% de chance de algum corte nas taxas de juros em junho e 34,4% de manutenção das taxas, em comparação aos 63,1% e 36,9% registrados, respectivamente, antes dos dados.

Por outro lado, a probabilidade de redução acumulada de 50 pontos-base (pb) até dezembro teve alta marginal de 31,7% a 31,9% após os dados, enquanto a chance de redução de 75 pb subiu de 29,9% a 30,4% - cenários que poderiam refletir dois ou três cortes de 25 pb pelo BC americano ao longo do ano.

A probabilidade de apenas um corte de 25 pontos-base neste ano (16,3%) ou de redução acumulada de 100 pb (14,6%) também se mantiveram praticamente inalteradas.