Economia
Haddad: se não fosse Perse e desoneração da folha, País teria feito superávit primário em 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta quinta-feira, 20, que o governo teria produzido um superávit primário em 2024, se não fosse pela prorrogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e da desoneração da folha de pagamentos. Segundo Haddad, as contas do governo, que apontavam para um custo anual de R$ 15 bilhões com o Perse, estavam corretas.
No programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ele acrescentou que o governo tem de trabalhar com o Congresso para acabar com privilégios e com gastos tributários que não têm efeito real na economia.
Isso é tão importante quanto cortar despesas primárias, com impacto no resultado primário do governo, ele argumentou.
"Acabar com privilégios, gasto tributário que não teve efeito real na economia, que não trouxe benefício para a população, é tão importante quanto cortar gasto primário. E nós fizemos isso o ano passado. Nós conseguimos uma economia de R$ 30 bilhões em corte de gasto, mais propriamente, contenção de gasto, que é outra maneira de cortar, você impedir que ele cresça no ritmo que ele estava crescendo", disse o ministro da Fazenda.
Haddad destacou que o Congresso tem direito de cobrar do Executivo medidas para ajustar as contas públicas, mas ponderou que o governo tem atuado no corte de gastos e no corte de gastos tributários, procurando alcançar justiça social.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados