Economia
Consulta com 106 pessoas na Faria Lima não é pesquisa, diz Haddad ao comentar Genial/Quaest
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (20) que o levantamento da Genial/Quaest que mostrou a aprovação do seu trabalho pelo mercado financeiro derretendo de 41% em dezembro para 10% em março não pode ser considerado uma pesquisa, porque não tem base amostral.
"Dizer que isso é uma pesquisa é dar um nome muito pomposo para uma coisa que deve ter sido feita em 15 minutos ali, num bairro", disse Haddad, no programa "Bom Dia, Ministro", da EBC. "Uma pesquisa com 100 pessoas, não dá para dar o nome de pesquisa. Isso você faz em uma mesa de bar."
O levantamento da Genial ouviu 106 fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro entre 12 e 17 de março, tendo como público-alvo gestores, economistas e analistas. Segundo a pesquisa, 88% desse público avalia o governo Lula negativamente, e apenas 4% têm visão positiva.
Segundo Haddad, uma pesquisa como essa teria mais peso se realizada no Congresso Nacional, por exemplo, já que são pessoas com mandato.
O ministro disse que, na vida pública, há "altos e baixos" e que "consertar o País é difícil". Ele argumentou que é difícil fazer com que diferentes pessoas convirjam para um mesmo projeto, e que a solução para a economia brasileira é fortalecer as instituições e chegar a um acordo dos Poderes da República.
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