O faturamento das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) digitais na economia fluminense, no terceiro trimestre de 2024, chegou a R$ 88 milhões. Esse valor representa um crescimento de 49% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram levantados pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce.

De acordo com o levantamento, as MPMEs digitais do estado do Rio de Janeiro realizaram 400 mil pedidos, um aumento de 50% em comparação com 2023. O ticket médio dessas compras ficou em torno de R$ 220,90. Além disso, houve um crescimento de 45% na quantidade de produtos vendidos, atingindo 16 milhões de itens.

Porta de entrada

O e-commerce tem sido uma das principais portas de entrada para novos empreendedores no estado, como destaca Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop:

– O setor de vendas online continua sendo relevante para marcas que buscam expandir e diversificar seus canais de atendimento e venda. Mesmo com pontos de contato físicos, manter uma loja virtual é uma estratégia importante para fortalecer a saúde financeira dos negócios.

Entre os segmentos mais lucrativos do mercado fluminense, a categoria de moda liderou com R$ 31 milhões em faturamento, seguida por acessórios (R$ 102 milhões) e joias (R$ 4 milhões). No que diz respeito aos meios de pagamento, o Pix foi o preferido, correspondendo a 46,5% das transações, seguido pelo cartão de crédito, com 46%.

Tendência nacional

A expansão das MPMEs no Rio de Janeiro acompanha uma tendência nacional. No Brasil como um todo, as micro e pequenas empresas digitais movimentaram R$ 12 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 43% a mais do que no mesmo período de 2023. O volume de produtos vendidos nacionalmente foi de 185 milhões, o que demonstra a força do e-commerce para o setor de varejo.

A plataforma Nuvemshop destaca o crescimento dessas empresas em vários setores, como moda, saúde e beleza, e acessórios, tanto em nível nacional quanto regional. Esses resultados confirmam que o Rio de Janeiro está entre os cinco estados com maior faturamento no comércio digital, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.