Petroleiros próximos à maior instalação de carregamento de petróleo bruto do fugiram da área nos últimos dias. A "fuga" dos petroleiros ocorreu depois de Teerã ter lançado uma salva de mísseis em direção a , na última segunda-feira. E evidencia que Irã já previa uma retaliação.

Na quinta-feira, quando perguntado se os EUA apoiariam um eventual ataque de Israel a instalações petrolíferas estratégicas do Irã, o presidente americano Joe Biden afirmou que a "questão estava sendo discutida".

Mas, rastreamento feito pela TankerTrackers.com mostra que navios que anteriormente estavam ancorados vazios em uma área próxima à Ilha de Kharg já deixaram o local. Imagens do Sentinel, que usa fotos de satélite, analisadas pela Bloomberg confirmam o mesmo movimento.

A primeira imagem mostra a área no sábado, dia 28 de setembro, com pelo menos nove petroleiros ancorados ao sul e a leste da ilha.

A segunda imagem, de quarta-feira, mostra apenas um navio na área de ancoragem e uma esteira visível atrás da embarcação, sugerindo que ele estava em movimento e se dirigindo para um cais de carregamento. Oito petroleiros ancorados também são visíveis em uma imagem de segunda-feira que cobre apenas a parte leste da área de ancoragem.

Os navios se dispersaram pelo Golfo Pérsico, mostram as fotos.

É a primeira vez que tal movimento acontece desde 2018, segundo a TankerTrackers. A medida não afeta os carregamentos, apenas a área de ancoragem.

Embora o Irã esteja sob sanções de várias potências ocidentais, ele tem encontrado maneiras de contornar essas medidas para exportar volumes significativos de petróleo para o mercado internacional nos últimos anos. A produção do país foi de 3,3 milhões de barris por dia em setembro, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg.