Economia
Economistas avaliam que o aumento da Selic para 10,75% não surpreende
Economistas avaliam que o aumento da taxa básica de juros não surpreendeu e está alinhada com as projeções para o futuro da inflação. O Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano nessa quarta-feira.


O professor de economia da Universidade Federal de Minas Gerais, Mauro Sayar, considera a decisão correta. Segundo ele, o Banco Central vê um cenário desfavorável para controlar a inflação, com as expectativas muito acima do centro da meta que é de 3%. A economia muito aquecida é, hoje, o principal fator para o aumento da inflação. Por isso, para Sayar, com a alta da Selic, o Banco Central espera reduzir o crescimento econômico para não gerar inflação.
O economista e professor da UnB, Cesar Bergo, diz que a decisão do Copom não surpreendeu o mercado. Mas há sim repercussões negativas, já que o crédito vai ficar mais caro.
Para Bergo, o crescimento econômico de 2024, previsto para ficar acima de 3%, não deve ser afetado. O impacto da decisão do Banco Central deve ser sentido nos dois próximos anos.
Em nota, o Banco Daycoval afirmou que o ciclo de alta dos juros deve acelerar, até chegar a 12% no início do ano que vem.
Economia O BC espera reduzir o crescimento econômico para não gerar inflação Brasília 19/09/2024 - 16:28 Nádia Faggiani / Beatriz Arcoverde Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional Selic Copom banco central taxa básica de juros quinta-feira, 19 Setembro, 2024 - 16:28 115:00
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