Economia
Pacheco defende financiamento de sindicatos, mas sem contribuição obrigatória
Presidente do Senado recebeu sindicalistas para discutir o assunto
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta segunda-feira a criação de uma forma de contribuição para os sindicatos, mas descartou a volta do imposto sindical obrigatório — extinto com a reforma trabalhista de 2017.
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Tire suas dúvidas: STF dá aval à cobrança de contribuição por sindicatos. Trabalhador será descontado?
Pacheco se reuniu nesta segunda-feira com representantes de centrais sindicais e recebeu uma proposta de regulação da contribuição assistencial, uma modalidade de financiamento.
— Estamos buscando uma forma de fomento do sindicatos, não só de trabalhadores mas também do sindicatos patronais. É importante haver vida sindical no Brasil — disse ele. — Uma forma de autofinanciamento desse sindicatos que não importa na volta da contribuição sindical obrigatória, algo que eu próprio tenho reservas — disse Pacheco.
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A contribuição assistencial seria uma taxa a ser cobrada dos trabalhadores em caso de sucesso do sindicato em negociações coletivas.
Um projeto, do senador Rogério Marinho (PL-RN), para regulamentar o direito de oposição do trabalhador à contribuição assistencial está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Mas o presidente do Senado defende uma solução mais duradoura para o orçamento sindical.
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— A contribuição assistencial é diferente da contribuição sindical. A contribuição sindical continua não obrigatória e a contribuição assistencial assistencial existe na consolidação das leis do trabalho e pode ser exercida quando há algum êxito do sindicato, garantindo o direito do empregado. Isso precisa prevalecer. Lógico que é preciso regulamentar esse direito de oposição.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a cobrança pelos sindicatos de contribuições assistenciais mesmo de empregados não sindicalizados, por acordo ou convenção coletiva.
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