Economia
Universidade da Irlanda lançará graduação em 'influencer digital'; entenda
Curso começará a ser ministrado em 2024 e se concentrará nas habilidades existentes de mídia, relações públicas e marketing
Uma universidade na Irlanda oferecerá a primeira qualificação do país para quem deseja se tornar influenciador nas redes sociais. Conforme noticiado pela BBC, o curso, que terá o título de "Bacharelado em Criação de Conteúdo e Redes Sociais" e será ministrado na Southeast Technical University, em Carlow, abrirá inscrições em novembro e começará a ser ministrado em setembro de 2024.
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O curso terá duração de quatro anos, como um bacharelado tradicional, e a graduação incluirá diversos temas, como habilidades empresariais, edição de vídeo e áudio, estudos culturais críticos e redação criativa. Em declarações à rádio irlandesa RTÉ, Eleanor O'Leary, professora de mídia e comunicações na universidade, falou sobre o interesse crescente pela área, tanto por parte de potenciais estudantes como de empregadores.
O'Leary afirmou que os formandos do curso estarão preparados para trabalhar por conta própria como influenciadores freelancer ou criando conteúdo para uma empresa ou organização. A BBC detalha que, desde 2019, o valor do setor duplicou a nível global e que hoje está entre 14 bilhões e 16 bilhões de euros (entre R$ 85 bilhões e 98 bilhões) em todo o mundo.
Além disso, O'Leary afirmou que esta “é uma área que possui um conjunto específico de competências”. Em consonância com isto, afirmou: “baseia-se nos meios de comunicação existentes, nas relações públicas e nas competências de marketing , mas é também uma área nova em si”, explicou.
O'Leary também comentou que, embora às vezes as pessoas possam se tornar influenciadores quase por acidente, o curso teria como objetivo educar os alunos sobre como manter uma audiência e como trabalhar com empresas para monetizá-la.
“Como alguém que ‘descobre’, criando conteúdo em casa ou sozinho, é possível que você não entenda toda aquela parte da indústria onde há contratos, agências e empresas envolvidas”, justificou a professora.
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