Economia
Dívida pública tem alta de 2% em agosto e vai para R$ 6,265 trilhões
Houve aumento de cerca de 8% em relação ao mesmo período do ano passado
O estoque da dívida pública federal teve alta 2,01% no mês de agosto, totalizando R$ 6,265 trilhões. Na comparação com o mesmo período do ano de 2022, houve aumento em cerca de 8%. A dívida estava em R$ 5,781 trilhões naquele período.
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Os dados foram informados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
A dívida aumenta na medida em que as receitas com impostos e outras contribuições não são suficientes para cobrir as despesas gerais do governo. Para isso, são emitidos os títulos de dívidas, sejam por empresas, bancos ou pessoas físicas. Com essas emissões, o governo vai aumentando o endividamente.
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De acordo com o Tesouro, o aumento do estoque da dívida pública em agosto refletiu a emissão líquida de R$ 59,27 bilhões no período.
Dívida bruta
O Banco Central também faz divulgações da dívida, com outros recortes. Um deles é a chamada dívida bruta do governo geral, incluindo estados e municípios.
Por esse critério, uma das metas da equipe econômica é estabilizar a dívida bruta do governo para baixo do nível de 75% do PIB até 2026. Até julho, esse cálculo estava em 74,1% do PIB, segundo o Banco Central
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O tema foi abordado nesta quarta-feira pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência na Câmara. Parlamentares da base do governo alegam que o endividamento do governo está sendo impulsionado pela elevada taxa básica de juros. A Selic está em 12,75% ao ano.
Conforme dados do BC, o aumento de 1% na taxa básica de juros representa um acréscimo de R$ 41,2 bilhões na dívida bruta do governo.
Na audiência, o presidente Campos Neto, argumentou que a Selic elevada não pode ser vista como “causa”, e sim como “consequência” do aumento da dívida pública.
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