O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, defendeu o fortalecimento do Aeroporto do Galeão. Durante a transmissão de cargo, ele disse que vai conversar com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Cláudio Castro para tratar do assunto.

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— Nosso desejo mais do que nunca será fortalecer o Galeão. Quero conversar com todos os atores envolvidos para que a gente possa buscar um caminho que possa fortalecer os dois aeroportos para que eles estejam funcionando e levando conforto a população — afirmou Costa Filho, fazendo referência também ao Santos Dumont.

Ao ser indagado se pretende trabalhar pela privatização do porto de Santos, disse que essa é uma decisão de governo, mas que não existe essa intenção.

— Não temos desejo de privatizar o porto de Santos — afirmou o ministro.

A medida é defendida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do mesmo partido do ministro.

No discurso, Costa Filho criticou o preço das passagens aéreas. Ele disse que vai trabalhar pela queda das tarifas e defendeu a redução do valor do querosene de aviação. O ministro disse 'ue pretende iniciar conversas com o Planalto nos próximos dias para discutir uma solução. O preço é definido pela Petrobras.

— Vamos trabalhar para reduzir o preço das passagens aéreas — destacou o ministro, acrescentando que vai avançar com o programa Voa Brasil.

De saída do ministério, Márcio França fez um discurso, mostrando resignação. Destacou que o governo precisa ampliar a base para ter votos no Congresso. França lutou até o fim para permanecer no cargo. Ele foi deslocado para o recém-criado Ministério de Micro e Pequenas Empresas.

— A gente entrega (o ministério) como entrega uma filha no altar —disse França

A cerimônia de transmissão de carga teve auditorio lotado, com a presença de nove ministros e do vice presidente Geraldo Alckmin. Parlamentares do Centrão compareceram, assim como o novo ministro do Esporte, André Fufuca.