Economia
IBGE prevê novo recorde na safra, com alta de 19% e 313 milhões de toneladas
Essa é a primeira vez na História que a safra ficará acima de 300 milhões. Soja deve responder por 150 milhões de toneladas e milho, por 128 milhões
A safra agrícola brasileira deve registrar novo recorde em 2023. O IBGE voltou a revisar pra cima a projeção nesta quarta-feira, e a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve registrar novo recorde, totalizando 313,3 milhões de toneladas. Se confirmada a estimativa, será a primeira vez na História que a safra ficará acima de 300 milhões.
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A estimativa anterior do instituto era ligeiramente menor - a previsão de julho era de uma safra de 308,9 milhões.
A safra deverá ser 19% maior que a do ano passado, o equivalente a mais 50,1 milhões de toneladas, e 1,4% acima da estimativa de julho. No total, a área a ser colhida alcançará 77,5 milhões de hectares, o que representa um salto de 5,8%.
— É uma safra recorde e muito boa para a produção nacional — diz Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agricultura do IBGE.
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Soja, milho e arroz são os carros-chefes: juntos, os três produtos representam 92% da estimativa da produção e 87% da área a ser colhida.
Recorde de milho, trigo, soja e algodão
Segundo Guedes, as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das culturas neste ano, sobretudo as que possuem segunda safra, como o milho. No ano passado, o clima afetou a produção de grãos, principalmente no Rio Grande do Sul
De acordo com o IBGE, uma série de produtos terão safra recorde este ano. A estimativa de produção para a soja é de 150,3 milhões de toneladas (alta de 25,8% frente a 2022). Quanto ao milho, a projeção é de 127,8 milhões de toneladas - uma alta de 4,4 milhões de toneladas em relação à estimativa de julho, em razão da maior produtividade, e de 16% frente a 2022.
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Para o algodão, a expectativa é de que chegue a 7 milhões de toneladas, alta de 10% no mesmo período. O trigo também deve renovar seu recorde de produção este ano, alcançando 11 milhões de toneladas, aumento de 8%.
— O trigo ainda vai ser colhido até dezembro no Rio Grande do Sul, que é o principal estado produtor. Então temos que aguardar um pouco mais pra ver se as nossas estimativas realmente vão se confirmar — afirma.
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