O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, nesta quarta-feira em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, que a empresa fará "quantos reajustes quanto forem necessários" nos combustíveis.

Após reajustar preços: presidente da Petrobras diz que paridade de importação é 'estupidez'

Mito ou verdade? Desligar o ar-condicionado economiza gasolina? Tanque cheio 'pesa' no carro?

A declaração ajudou a impulsionar os papéis da empresa, após o reajuste na gasolina e no diesel anunciado ontem. As ações PN da companhia fecharam em alta de 2,2% Prates, contudo, negou que a empresa vá seguir a paridade de importação.

— Vamos fazer quantos (reajustes) forem necessários. Agora, absolutamente sem ficar seguindo o PPI, que é a paridade de importação, e menos ainda as volatilidades ocasionais — afirmou.

Entenda: com a alta no preço da gasolina, vale a pena abastecer com etanol?

Ele também disse que a nova política de preços da companhia passou no teste:

— A política (de preços) passou no teste? Qual é o teste que se propunha? Os mais céticos diziam: 'Ah, não, mas a Petrobras, o Jean, o Lula não vai deixar, enquanto o preço lá fora está baixando está tudo muito bonito, quero ver na hora que subir lá fora, como é que eles vão se comportar, se vão fazer o ajuste'. E nós fizemos. Portanto, a política passou no teste — disse

Durante a sessão, Patres calculou que se fosse seguido o PPI o reajuste de ontem seria de R$ 1,10 no diesel e na gasolina seria em R$ 0,56.