Economia
Sem citar Haddad, Lira defende a Câmara e diz que 'manifestações enviesadas' não contribuem para o diálogo
Após Fernando Haddad dizer que Câmara dos Deputados tem “um poder muito grande” reunião que iria discutir arcabouço fiscal foi cancelada
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse em uma rede social na noite desta segunda-feira que é um erro dizer que a Casa concentra poder e destaca que os deputados têm demonstrado consensos. A fala é uma resposta à crítica que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez mais cedo ao “poder” dos parlamentares.
Reunião de Lira, Haddad e líderes sobre arcabouço fiscal é cancelada após fala de ministro sobre poder da Câmara
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"É equivocado pressupor que a formação de consensos em temáticas sensíveis revela a concentração de poder na figura de quem quer que seja. A formação de maioria política é feita com credibilidade e diálogo permanente com os líderes partidários e os integrantes da Casa", disse Lira.
Segundo ele, "manifestações enviesadas e descontextualizadas não contribuem para o diálogo:
"Essa missão é do Governo, e não do Presidente da Câmara, que ainda assim tem se empenhado para que ela aconteça. Manifestações enviesadas e descontextualizadas não contribuem no processo de diálogo e construção de pontes tão necessários para que o país avance!".
Veja abaixo a íntegra da declaração do presidente da Câmara
"A Câmara dos Deputados tem dado sucessivas demonstrações de que é parceira do Brasil, independente do governo de ocasião. Todos os projetos de interesse do país são discutidos e votados com toda seriedade e celeridade.
"A PEC da Transição, a histórica aprovação da Reforma Tributária e a votação do Arcabouço Fiscal, votadas para e neste Governo, são legados deixados por uma Câmara dos Deputados comprometida com o país, seu progresso e desenvolvimento, como anseia o povo brasileiro.
"É equivocado pressupor que a formação de consensos em temáticas sensíveis revela a concentração de poder na figura de quem quer que seja. A formação de maioria política é feita com credibilidade e diálogo permanente com os líderes partidários e os integrantes da Casa.
"Essa missão é do Governo, e não do Presidente da Câmara, que ainda assim tem se empenhado para que ela aconteça. Manifestações enviesadas e descontextualizadas não contribuem no processo de diálogo e construção de pontes tão necessários para que o país avance!"
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